porque eu continuo a suspirar em Lisboa... especialmente quando chove... especialmente no Outono... especialmente num dia como este... que não é Outono.
OUTONO EM LISBOA
Corriam palavras outonais,
breves poesias murmuradas,
folhas laranja verde-seco
voando leves na aragem gélida.
Queria um café quente,
desesperadamente quente.
Uma sala cheia de gente e fumo,
com cheiro a lareira
e bater de copos
num balcão.
Queimar-me num sopro
dentro de uma chávena de café.
Acender um cigarro e perder-me
em memórias simples.
Um piano.
Uma voz rouca dilui-se em lembranças
de cenas
que jamais existiram.
Que tosse estúpida!
Tenho de deixar de fumar
vagamente...
Aquele fulano ali parece...
Esquecera-me
que tinha morrido dois anos atrás.
Será que resolveu mostrar-se...
assim?!
Apenas e só
um efeito de sombra-luz.
Numa tarde chuvosa em Lisboa
Corriam palavras outonais,
breves poesias murmuradas,
folhas laranja verde-seco
voando leves na aragem gélida.
Queria um café quente,
desesperadamente quente.
Uma sala cheia de gente e fumo,
com cheiro a lareira
e bater de copos
num balcão.
Queimar-me num sopro
dentro de uma chávena de café.
Acender um cigarro e perder-me
em memórias simples.
Um piano.
Uma voz rouca dilui-se em lembranças
de cenas
que jamais existiram.
Que tosse estúpida!
Tenho de deixar de fumar
vagamente...
Aquele fulano ali parece...
Esquecera-me
que tinha morrido dois anos atrás.
Será que resolveu mostrar-se...
assim?!
Apenas e só
um efeito de sombra-luz.
Numa tarde chuvosa em Lisboa
maria de são pedro
3 Uivos:
Excelente, Maria! Adorei ler-te, como sempre, aliás. Beijinhos.
Maria; obrigado poor tu visita a mis blogs.
Goestei muito de tus poemas.
Un beijo
PD:Si no te opones te sumo a mis links.
LIndo Maria
Que bom ler-te assim com esse toque na alma.
Vou furtar-te esta obra prima!
Bj
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