DESERTO
Contra o costado de uma nave de loucos,
ondula a areia fina do deserto-magia.
Repuxos frescos de luar
assomam entre os mastros de velas
enfunadas por sopro misterioso.
Indiferentes e frágeis,
dançamos, leves,
no tombadilho inclinado,
ao som de um prelude de Chopin.
Nos preciosos espelhos venezianos,
estranhamente espalhados contra a amurada,
nada é reflectido.
Um navio descansa,
(desafiando a compreensão humana),
nas dunas vermelhas e macias,
no vale do silencio.
Contra o costado de uma nave de loucos,
ondula a areia fina do deserto-magia.
Repuxos frescos de luar
assomam entre os mastros de velas
enfunadas por sopro misterioso.
Indiferentes e frágeis,
dançamos, leves,
no tombadilho inclinado,
ao som de um prelude de Chopin.
Nos preciosos espelhos venezianos,
estranhamente espalhados contra a amurada,
nada é reflectido.
Um navio descansa,
(desafiando a compreensão humana),
nas dunas vermelhas e macias,
no vale do silencio.
2 Uivos:
Este Deserto mexeu com os sentidos da minha alma.
Muito bonito.
Jokas
Gosto de barcos que não precisam de mar para navegar, de loucos que dançam ao som de Chopin e de repuxos de luar nas areias vermelhas
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