Medo ao jantar
Numa altura em que se assiste a uma perigosa vulgarização de todas as formas de violência, lançar um livro em que são descritos episódios que são verdadeiros hinos à desumanidade, pode parecer somente mais um capítulo da inefável tragédia que é a vida moderna. Hoje, a violência tornou-se novela e é consumida enquanto tal. Histórias horríveis como as que são descritas em SENHORES DO MEDO são alegremente digeridas pela família em frente à televisão, à hora do jantar. Notícias em que o espancamento, a tortura e o medo reinam, transformaram-se nas "Gabrielas" ou nas "Vilas Faias" da pós-modernidade. A época da "fast-food" convive agora amenamente com um tempo de "fast-violence". Perante este estado de coisas, o que fazer? Maria de São Pedro dá a resposta. A sua. E a sua resposta é um grito. De revolta, mas também de esperança. Dando voz a vinte mulheres torturadas pela vida, a autora insiste em não calar. Em resistir e em tornar únicas histórias de violência que, mais do que um rápido e quase assassino consumo, merecem ser consideradas um convite à reflexão sobre o ponto em que o Homem - a Sociedade - se encontra.
Fernando Esteves - Jornalista
Em SENHORES DO MEDO, encontramos a dimensão do crime da violência doméstica, hoje crime público, que a todos diz respeito, como um fenómeno transversal ele vive e convive entre ricos e pobres; ele é praticado por agressores com e sem adições; ele impõe-se pela manipulação psicológica exercida sobre a mulher, vítima deste violento crime, seja ele física, psicológica ou sexualmente praticado.
Dra. Maria do Rosário Figueiredo
Psicóloga
PARECE SER PUBLICIDADE BARATA MAS NÃO - É MAIS UMA DAS MINHAS LUTAS. E descobri que o fenómeno que se processa aqui na blogosfera é no mínimo inacreditável - este tema é e continua a ser INCÓMODO.Haverá muito poucos bloguistas que o comentarão porque é INCÓMODO!!! Porque a Violência Doméstica está a aumentar mas também a ser muito mais denunciada. Mais de 10.000 casos no último ano, apresentados à APAV.Extraído do meu livro Senhores do Medo, o caso mais gritante e mais curto pois nenhuma violência é contabilizavel a não ser por palavras e essas podem ser muito parcas.
Numa altura em que se assiste a uma perigosa vulgarização de todas as formas de violência, lançar um livro em que são descritos episódios que são verdadeiros hinos à desumanidade, pode parecer somente mais um capítulo da inefável tragédia que é a vida moderna. Hoje, a violência tornou-se novela e é consumida enquanto tal. Histórias horríveis como as que são descritas em SENHORES DO MEDO são alegremente digeridas pela família em frente à televisão, à hora do jantar. Notícias em que o espancamento, a tortura e o medo reinam, transformaram-se nas "Gabrielas" ou nas "Vilas Faias" da pós-modernidade. A época da "fast-food" convive agora amenamente com um tempo de "fast-violence". Perante este estado de coisas, o que fazer? Maria de São Pedro dá a resposta. A sua. E a sua resposta é um grito. De revolta, mas também de esperança. Dando voz a vinte mulheres torturadas pela vida, a autora insiste em não calar. Em resistir e em tornar únicas histórias de violência que, mais do que um rápido e quase assassino consumo, merecem ser consideradas um convite à reflexão sobre o ponto em que o Homem - a Sociedade - se encontra.
Fernando Esteves - Jornalista
Em SENHORES DO MEDO, encontramos a dimensão do crime da violência doméstica, hoje crime público, que a todos diz respeito, como um fenómeno transversal ele vive e convive entre ricos e pobres; ele é praticado por agressores com e sem adições; ele impõe-se pela manipulação psicológica exercida sobre a mulher, vítima deste violento crime, seja ele física, psicológica ou sexualmente praticado.
Dra. Maria do Rosário Figueiredo
Psicóloga
PARECE SER PUBLICIDADE BARATA MAS NÃO - É MAIS UMA DAS MINHAS LUTAS. E descobri que o fenómeno que se processa aqui na blogosfera é no mínimo inacreditável - este tema é e continua a ser INCÓMODO.Haverá muito poucos bloguistas que o comentarão porque é INCÓMODO!!! Porque a Violência Doméstica está a aumentar mas também a ser muito mais denunciada. Mais de 10.000 casos no último ano, apresentados à APAV.Extraído do meu livro Senhores do Medo, o caso mais gritante e mais curto pois nenhuma violência é contabilizavel a não ser por palavras e essas podem ser muito parcas.
1 Uivos:
Eu comento...
a violência domestica é uma coisa que não me entra na cabeça, por mais que tente...!não entendo.
repugna-me também pensar qe mtas vezes as pessoas ignoram esse tipo de situaçoes e viram o olhar ou mudam de conversa!...é um tema que é real e por isso à que encará-lo...estarei certa?
Enviar um comentário
<< Home