Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.
Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como dói
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
Manuel Alegre
7 Uivos:
Óptima escolha, Maria. Adoro a poesia do Manuel Alegre que vai ser reunida em livro. E que eu quero ler...muitos beijos.
Olá Maria;
Que belo prazer de ler aqui uma bela poesia do Manuel Alegre, homem extraordinário que tive o prazer de conhecer no ano 2001 na Feira Internacional do Livro de Genebra e que após cinco minutos de conversa, me rendi à sua alta capacidade de dialogar.
bjs, Maria.
Osvaldo
~Tão perigosos esses verbos,
ambos de cadência temperamental,
ambos de destino -casualmente-, em naufrágio.
Um beijo, Maria.
Naufrágio ardente numa necessidade absoluta de respirar.
Beijo
Que maravilha, Maria!! Manuel Alegre, sempre!
Jinhos
Extasio-me a ler Manuel Alegre e este poema "Coisa amar" gosto de o saborear longamente longamente.
Beijinho carinhoso,Maria.
Manuel Alegre extasia-me sempre e muito em especial este poema.
Parabéns pela escolha.
Um abraço,
Maria Emilia
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