O cheirinho a tangerina doce
que resta numa tigela de barro
onde cascas partidas e repartidas
descansam descuidadas.
O frou frou de alhos e cebolas,
enrolados no jornal da véspera,
perfuma a neblina cálida
de um fim de tarde
numa cozinha de subúrbio.
Quando a campainha berrar,
(e porque o raio da campainha berra)
é hora de lavar as mãos
e enroscar-me no meu homem
que chega da fábrica.
2 Uivos:
a vewrdade é que os cheiros avivam-nos as memórias e os amores, essa é a verdade, nua e crua e ás vezes tão doce.
gostaste do poema?
ainda não foi publicado em papel ::))
mas irá...acho ::))
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