recordar é viver mas também pode ser morrer aos poucos
em resposta ao post do Pepe Luigi -
estranhamente, há uns dias falei na Laranjina C , tal como tu, no comentário que fiz num outro blog a propósito de umas escapadelas que eu dava com o meu Avô:)))
e depois lembrei-me - a Avenida Álvares Cabral.... quantas recordações...
o Jardim Cinema, as sombrinhas de chocolate, os lápis gigantes, as tabletes de nougat da Favorita, de papel amarelo e castanho, as bolas de Berlim, as" patas de veado" e uns "chupas" que esticavam com sabor a aniz...
E havia a loja do Belo Brummel com roupas lindas...
Na esquina, ao fundo dessa avenida , a Av. Álvares Cabral, quem descia, do lado direito, no 2º andar, vivia uma senhora escocesa, miss O'Flanagan, que me dava explicações de inglês duas vezes,por semana. Adorava chá mas também champagne...
Era a minha hora de encanto:)com descrições de terras longinquas e brumosas. e revivi isso graças a ti.
MUITO GRATA.
maria de são pedro
4 Uivos:
As nossas recordações! Sabes o que fez lembrar esta foto? O cinema Manuel Rodrigues e num predio acima o escritorio da Imobiliaria a Chave onde trabalhei quando só tinha aulas no nocturno...Acho mesmo que recordar é morrer mais um pouco...
Obrigada pelas recordações. Beijinhos ternurentos
Obrigada por estas recordações...que me fizeram reviver uma época tão feliz: a da inocência.
O "Jardim Cinema" onde vi o primeiro filme, as bolas de berlim a caminho da escola...e os "chupas" que esticavam, com sabor a anis, a que chamavamos "esticas" e de que nunca ninguém se lembra quando falo neles!
Um beijo
Ana
Eu lembro dos esticas e de tudo o que se descreve nesta mensagem.
São só recordações, Ana.
Puxa, como eu gostava que esse tempo voltasse, era tudo tão mais sereno, tranquilo, genuíno e especialmente com poucos carros...
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