domingo, outubro 28, 2007

QUANDO O HILÁRIO CANTA...



Há umas semanas, parei à beira da estrada para comprar melões e quando estava na escolha, senti algo a olhar para mim.
Um galo de cor estranha olhava para mim muito quieto. Ficámos de olho no olho e num impulso, perguntei à senhora se era para venda, ao que ela me respondeu algo triste:
- É mas ele é muito meiguinho...
Percebi logo e rematei:
- Vou levá-lo mas não é para a panela... este vai morrer de velhote!
A senhora abriu um largo sorriso e suspirando, respondeu:
- Ai, ainda bem!!!
Ela meteu o galo numa caixa de cartão e e lá veio cá para casa. No caminho foi baptizado de Hilário.
O galo é o animal mais surpreendente que me passou pelas mãos em toda a minha vida.
Anda à solta, meteu os gatos na ordem, não é agressivo, quando se chamam os gatos para a sua refeição ele chega primeiro que eles, só come milho para pipocas e comida de gato, tanto a seca como das latas.
Come no meio deles, gosta de assistir ao nosso pequeno almoço, empoleirando-se numa cadeira e faz um som estranho"pó pó pó" para avisar que viu o pão e também quer...
Gosta de andar ao ombro e dormir ao meu colo quando vejo eventualmente tv.
E não ficam por aqui as surpresas deste galináceo que ninguem percebe de que raça é, exceptuando um brasileiro que andava a pintar a minha casa e que disse, muito alarmado:
-Um galo Granizé???? Isso é galo de bruxa!!!
Resposta pronta:
- Mas eu sou BRUXA!!!
Foi gargalhada geral porque quem é, normalmente , não o declara publicamente.
Normalmente.

terça-feira, outubro 23, 2007

paixão à primeira vista :)



Visitei uma escritora e o seu cão exigiu estar de pata dada comigo toda a santa tarde... e eu fiquei reduzida à mão esquerda para gesticular à vontade pois quando lhe largava a pata, ele dava-me sapatadas até eu lhe dar a mão!
Foi mesmo paixão à primeira vista e aqui está ele ao vivo e a cores.
Uma ternura!!!

segunda-feira, outubro 15, 2007

A U S Ê N C I A


Nació sin darse cuenta , suavemente...
en alas leves de una brisa rosa,
la negra tierra , humeda y ansiosa,
abrió sus brazos y le besó en la boca.
Perfumes de duraznos y de rosas
forjaron en bellísima armonía
los compases mas bellos de sus días,
y por sus venas nuevas y sinuosas
la sangre vegetal llevó brillo a sus hojas.
Le dió a los vientos mensajes de su savia
para afirmar el milagro de la vida .
Brindó al caminante su preciada sombra
y al cielo desafió desde su copa
Mas la tersura de su piel cetrina
la ultrajaron los años,
y aunque intentó vanamente,
mantener intacta su elegancia
se marchitaron una a una todas sus hojas...
Y ella, que pasó su vida entregando fragancias,
se murió de tristeza una mañana
cuando no pudo regalar su flor postrera.
.
Las aves furtivas hoy lloran su ausencia....
.
Rodolfo.
10-07
.
"Los bosques preceden a las civilizaciones, los desiertos las siguen."
René de Chateaubriand

POEMA DA AUTORIA DO MEU AMIGO E GRANDE POETA RODOLFO ALBERTO NATIELLO de quem tenho a honra de ser amiga

U N O


U N O

Uno busca lleno de esperanzas
el camino que los sueños prometieron a sus ansias...
Sabe que la lucha es cruel y es mucha,
pero lucha y se desangra por la fe que lo empecina...
Uno va arrastrándose entre espinas y,
en afán de dar su amor,
sufre y se destroza hasta entender
que uno se ha queda(d)o sin corazón...
Precio de castigo que uno entrega
por un beso que no llega o un amor que lo engañó...
¡Vacío ya de amar y de esperar tanta traición!
Si yo tuviera el corazón,
el corazón que di...
Si yo pudiera como ayer querer sin presentir...
Es posible que a tus ojos ,
que hoy me gritan su cariño
los cerrara con mis besos,
sin pensar que eran como esos
otros ojos los perversos,
los que hundieron mi vivir.
Si yo tuviera el corazón,
el mismo que perdí...
Si olvidara a la que ayer lo destrozó,
y pudiera amarte,
me abrazaría a tu ilusión
para llorar tu amor...
.
Letra Enrique Santos Discépolo
Música :Mariano Mores

sejamos...




"Sejamos como o sol que não visa nenhuma recompensa, nenhum elogio; não espera lucro nem fama: simplesmente brilha."

Narcelyanne.


domingo, outubro 07, 2007

Gordon Brown e Gerry McCann.

Artigo pertinente

Maddie e Gordon Brown
Até agora ainda não houve nenhum jornal, português ou inglês, que nos explicasse a natureza da relação de amizade entre Gordon Brown e Gerry McCann.
Domingos Amaral

Sobre o "caso Maddie", já ouvi falar de quase tudo, e tudo muito esmiuçado, ao pormenor. Desde o rapto à rede de pedofilia, desde o dolo eventual ao ADN, desde os cães que farejam cadáveres aos soporíferos que supostamente foram administrados. Quase tudo foi, e é ainda, examinado à lupa, embora nem sempre satisfatoriamente. Contudo, houve algumas coisas que ainda ninguém explicou bem. Por exemplo: é Gerry McCann amigo pessoal do primeiro-ministro inglês Gordon Brown? Apenas o Público, no sábado passado, e o director deste jornal, ontem, referiram esse facto de passagem. Mas, ninguém passou da superfície. Porquê? Porque é que até agora ainda não houve nenhum jornal, português ou inglês, nem nenhuma televisão, portuguesa ou inglesa, que nos explicasse qual a natureza dessa relação de amizade, e até que ponto ela é forte?
É que isso pode ser bastante importante para perceber porque é que o "caso Maddie" tomou as dimensões que tomou, em Inglaterra, em Portugal e no resto do mundo. À medida que o processo vai avançando, e a investigação aponta na direcção da morte da menina, sendo os pais cada vez mais suspeitos, o que vamos descobrindo é que podemos ter assistido à maior e mais sofisticada operação de marketing fraudulenta de todos os tempos, destinada a convencer-nos a todos de que a criança tinha sido raptada.
Ora, e esse é o meu argumento hoje, será que a colossal dimensão dessa operação de marketing foi possível apenas porque Gerry é amigo de Gordon Brown? Ou, por outras palavras, houve um envolvimento directo da Downing Street nesta monumental mistificação planetária? Infelizmente, tudo indica que sim.
Desde os primeiros dias que houve intervenção de Gordon Brown, que logo na primeira semana disse que "o Governo inglês iria pressionar as autoridades portuguesas para resolver o caso". Depois, avançou para Portugal a cavalaria. Um dos maiores especialistas de marketing político inglês - conhecidos como 'spin doctors' - veio para a Praia da Luz dirigir as operações, e a campanha mediática do "Find Madeleine" arrancou a todo o vapor. 'Site' na net, angariação de fundos por todo o mundo, celebridades mundiais "empenhadas na causa", idas a Fátima rezar, viagens pela Europa, conversas com ministros espanhóis e não só, idas diárias à Igreja da Luz, declarações contidas dos pais, e por fim, a cereja em cima do bolo, uma audiência com Sua Santidade, Bento XVI. Um verdadeiro 'blitzkrieg' mediático, como nunca houve, nem provavelmente virá a haver tão cedo.
Mas, será isto normal? Quer dizer, será isto possível sem uma intervenção poderosa do governo inglês? A resposta é, obviamente, não. Nenhum casal teria conseguido tanta coisa em tão pouco tempo se não estivesse a ser activamente ajudado pelas mais altas esferas inglesas. Para ser recebido pelo Papa, para falar com ministros, para ter a imprensa inglesa sempre aos pés, solidária e fiel como um dócil cãozinho, é preciso poder. E esse poder·
só pode ter vindo directamente de Gordon Brown. Como, não sei, mas só assim se explica que existam tantos "acessores de imprensa" ou de "imagem" à volta dos McCann, e todos eles com ligações directas ao gabinete de Brown.
Só assim se explica que um casal, aparentemente anónimo e de classe média, tenha tratamento VIP nos aeroportos, nas chancelarias e na imprensa. E é espantoso que, quatro meses e tal depois do início do caso, ainda estas · questões não tenham sido levantados em público.
Até porque, e à medida que a investigação vai avançando na direcção da culpabilidade dos pais, esta situação começa a ser cada vez mais grave e
duvidosa. Já viram o que será se se prova que a Downing Street foi colossalmente enganada por um amigo de Brown ? Já viram o que será se se prova que uma mega-campanha mundial arquitectada directa ou indirectamente pelo primeiro-ministro inglês se revela a maior fraude deste início de século? O "caso Maddie", de história criminal fascinante, passaria a ser um gravíssimo assunto político para a Inglaterra...

Domingos Amaral, Director da revista "Maxmen"


quarta-feira, outubro 03, 2007

SOALHO FLUTUANTE....



Um homem é como um bom soalho flutuante:
- Se for bem montado...
pode ser pisado durante mais de 30 anos!!!