domingo, abril 22, 2007


dizem que está calor mas eu tenho frio...

quarta-feira, abril 18, 2007


PACIFISTA BUSCANDO A GUERRA

(um pouco ao sabor da maré do João::))

domingo, abril 15, 2007

C R A Z Y







crazy... crazy for feel me so lonely...

quarta-feira, abril 11, 2007

Fazer voar ...


Ontem, falando ao telefone com uma amiga de alguma idade e de um espirito escandalosamente jovem, perguntei-lhe se queria ouvir um tango (UNO, o meu preferido) que eu descobrira no blog do Rodolfo N.

Ouvimos deliciadas a orquestra e depois a voz de Jorge Sosa, espantosamente parecida com Carlos Gardel.

Desabafo da minha amiga - abençoados poetas e músicos que nos fazem voar num momento mágico.
Obrigada Rodolfo.
xi corazon
maria

segunda-feira, abril 09, 2007

Aprendeu violentamente a não reagir.
Mas de repente, o detonador foi accionado e ela disparou em todas as direcções.
Os pratos voaram.
Os copos foram atirados contras as paredes.
Os moveis foram atingidos por pontapés brutais.
Os livros foram arrancados das estantes.
O taco de baseball foi encontrado numa procura frenética.
E o carro arrancou, deixando no ar, um cheiro a borracha queimada.
Nunca queiram cruzar-se com uma mulher enfurecida.
Muito menos ao volante.
Muito menos com um taco de baseball.
Muito menos cheia de razão.

quinta-feira, abril 05, 2007

A NOSSA CASA

A nossa casa é, ou deveria ser, o nosso último reduto, o nosso espaço e o nosso refúgio.
Há porém uma circunstância que nos pode afectar de modo por vezes brutal.
Quem tem telefone em casa (para já não falar dos telemóveis) está sujeito a um qualquer tarado/ que resolve, porque não tem vida própria, porque lhe faltam bases educacionais e morais, porque não tem a mais pequena ideia do que é respeito pelo próximo, compreensão do significado da palavra "ética", incomodar, ofender e insultar.
Há algo que não entendo - porque para haver escutas solicitadas pelo dono do telefone, tem de se depender, não da Polícia Judiciária, mas da assinatura de um Juíz que avalia os estragos que estão a ser causados numa família que é acordada às horas mais inacreditáveis e que se recusa a desligar o telefone porque não tem de estar encurralada por um tarado/a qualquer dentro do seu próprio espaço?
Alguém tem uma solução para estes casos?

segunda-feira, abril 02, 2007



No gume da navalha,
em equilíbrio
de sombras e duvidas,
os meus Espíritos-Guias vibram,
semeando-me
energias divinas.
Azuís-mar
tocam-me os olhos
de âmbar-Loba.
Vermelhos-rubros
de emoções selvagens
arqueiam-me o dorso.
Um uivo longo e fabuloso
cruza a bruma,
espessa e fria.
Um breve olhar para trás
e deslizo,
definitiva
ao teu encontro.